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quinta-feira, agosto 02, 2012

DILMA PASSARÁ, E VOCÊ MARINA, PASSARINHO!

A visita da presidente Dilma Rousseff às Olimpíadas de Londres 2012 custou aos cofres do público brasileiro, a bagatela de 900 mil reais por quatro dias, mas mesmo assim não nos representou. Fiquei a imaginar a surpresa e decepção da presidente, a contração facial, o bico, o dedo ziulkoski em riste, quando viu Marina Silva, líder natural, desfilando garbosamente com a bandeira do Comitê Olímpico Internacional. Quanto a Marina que nada nos custou, mas há milhões honrou com a sua presença, representando a Casa Real e a nobreza do povo brasileiro. Parabéns Marina! O entourage da presidente passará, e você Marina, passarinho! Quanto a Dilma Rousseff, líder institucional fabricada, forjada na clandestinidade e treinada para exterminar, em nada nos surpreende com suas ações contra os índios do Brasil. Embora o fazendo de forma velada, Dilma ficará marcada nos estudos de etnologia mundial, como responsável no Século XXI pela aceleração ao extermínio dos indígenas brasileiros. O genocida projeto indigenista aplicado por Dilma contra os povos autóctones e populações tradicionais, cava hoje a sua própria sepultura política, ao representar tão ipsis verbis o general americano George Armstrong Custer, na trágica batalha do rio Little Bighorn, em 25 de junho de 1876, quando pagou com a própria vida ao comandar o maior genocídio do Século XIX contra os índios Cheyennes e Sioux. Dilma assistirá de pé a anunciada tragédia humana brasileira.
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terça-feira, julho 24, 2012

EM MANAUS, O START DO RACE ELEITORAL

Falar da meritória trajetória política do diplomata Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto (PSDB-AM) seria redundante. Felizmente a candidatura de #Arthur45 ao cargo de prefeito Municipal de Manaus, renova, traz alento e esperanças que dias melhores surgirão no horizonte da tão sofrida, mas amada cidade de Manaus. A rica e industrial capital-estado, geradora da bilionária previsão SEPLAN/PIB até 2014 em 82 bilhões de reais, transformou-se num nicho ambiciosamente disputado palmo a palmo por partidos políticos e gestores, movidos por ideais republicanos, fisiológicos, ou simplesmente ansiosos por poder e enriquecimento. O maior patrimônio de uma cidade é seu povo, somatizados em sua cultura, sua força de trabalho, seu capital social e intelectual, mas, dicotomicamente são os que mais sofrem pela ausência do Estado, sofrem pelo descaso calculado dos governantes ao não prover seus direitos básicos, sofrem por falta de investimentos em saneamentos urbanos em suas mais primárias necessidades. Governar para os mais carentes são missões espinhosas e complexas por serem os mais atingidos nas catástrofes naturais, pois, pressionados pela pobreza e especulação imobiliária, sujeitam-se a morar em áreas inseguras, desprovidas de estruturas em saneamento básico e por total ausência do Estado. Historicamente, são os personagens do êxodo humano que ao abandonarem as senzalas construíram as favelas, e são lembrados apenas de quatro em quatro anos quando alcançados pelo discurso fácil e hipócrita dos salvadores da pátria. Arthur Virgílio por sua gênese é quem melhor honrará o Ajuricaba Contemporâneo, o filho que nunca fugiu a luta. Arthur é ficha-limpa, ético e cidadão do mundo, e está capacitado a mais uma vez administrar essa complexa cidade, focado tanto nas ações locais que são muitas, mas antenado no avanço global, como fonte inspiradora para as soluções dos graves problemas urbanos de nossa cidade. A ribalta se ilumina anunciando as eleições, e foi acionado o start do race eleitoral, a exaustiva disputa de quem chegará ao primeiro lugar na reta final em 07 de outubro de 2012. Nas urnas, os eleitores deverão se colocar no lugar de fiéis da balança ao pesar as propostas, soluções e méritos dos candidatos, e consagrar #Arthur45 a mais um quadriênio como prefeito de Manaus.
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segunda-feira, julho 23, 2012

BRASÍLIA, PATRIMÔNIO MUNDIAL E SEU DESORDENAMENTO URBANO

Em 28 de junho de 2012 na Rússia, o Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco (Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura das Nações Unidas) surpreendeu a muitos brasilienses ao revalidar mesmo sob críticas o título à capital federal, como Patrimônio Mundial da Humanidade. Os integrantes do comitê aprovaram o documento baseado em relatório produzido em março de 2012 e monitorado pelos consultores ligados a UNESCO, Luis Maria Calvo, Carlos Sambricio e pela coordenadora da UNESCO no Brasil, Jurema Machado. Não concordo com a aprovação do relatório pois tenhos dúvidas sobre a lisura aplicada nesta avaliação. A cidade aos 52 anos de idade está aceleradamente envelhecida, sofrendo constantes crises de TPM que lhes causa visíveis descaracterizações em seu projeto original, notadamente nas invasões de áreas públicas no Lago Norte; nos puxadinhos de bares nas Asas Sul e Norte; nos blocos residenciais com pilotis cercados; nas coberturas irregulares; na falta de estacionamentos na área central da cidade, na rede elétrica aérea e nas invasões de ‘new rich’ na orla do Lago Paranoá. Os invasores ocupam conscientes, licenciosos e arrogantes, as belas margens do lago artificial destinadas no projeto original ao usufruto de toda a população brasiliense, mas hoje transformada em áreas exclusivas desses privilegiados. Os moradores invasores da orla do Lago Paranoá não estão sozinhos nesta licenciosidade, contam a mais de 30 anos com a leniência do governo do Distrito Federal que tem o dever de cumprir e fazer cumprir as leis que impedem construções até 30 metros de suas margens. O Lago Norte, constituído por 5.776 lotes é uma das áreas mais caras e nobres de Brasília e têm 99% dos terrenos em situação irregular, conforme conclusões de um mapeamento feito através de imagens de satélite e elaborado pela AGEFIS. O estudo mostra que espaços públicos da península do Lago Norte, estão cercados e ocupados por churrasqueiras, piscinas, canis e acesso privativo a orla do lago. A infração mais recorrente é o cercamento de áreas verdes e construções além do limite permitido para a orla. Em nota, a Administração do Lago Norte informou que não tem autonomia para fiscalizar os lotes da região administrativa, mas apenas dar licenciamento. Geraldo Magela, Secretário de Habitação do governo de Agnelo Queiroz (PT-DF), repete o mesmo discurso vazio de gestores anteriores e faz preocupante mea-culpa ao dizer que, tem conhecimento do levantamento feito pela AGEFIS, embora ainda não o tenha recebido, e continua “É um erro tratar só do Lago Norte porque é uma situação presente em diversas cidades do DF. Praticamente todo o Distrito Federal tem cercamento de áreas verdes e isso é irregular. Não se pode construir nessas áreas. Se formos observar, essa prática existe no Lago Norte, Lago Sul, Sobradinho, Taguatinga, Guará, Cruzeiro, Park Way e outras cidades” Ao fazer uma reflexão sobre o desordenamento urbano na área de 5.802 km² considerada Brasília e os 112,5 km² que reconfirmou o título de Patrimônio Mundial da Humanidade, me reportam a cinco interrogações: Por que não é citada nas críticas da UNESCO a restituição da orla do lago para a comunidade brasiliense; por que não é citada a eliminação de invasões de áreas públicas no Lago Norte; por que a administração do Lago Norte tem autonomia para licenciar os lotes da região, mas não tem autonomia para fiscalizar; por que Magela cita as regionais de Sobradinho, Guará, Taguatinga e Cruzeiro mesmo não estando inseridos nas poligonais de avaliação do comitê da UNESCO; em quais critérios de lisura a UNESCO revalidou o título à Brasília, embora a capital federal esteja aceleradamente descaracterizada em seu projeto original.




quarta-feira, julho 18, 2012

CUPINS HUMANOS

Ao voltar nossos olhares para os problemas nacionais e focarmos nas áreas desmatadas da Amazônia, deparamos com desoladores cenários de terras arrasadas, natureza viva queimada e transformada em cinzas, móveis e carvão vegetal. Nas derrubadas e queimadas das florestas são visíveis e audíveis o choro e o lamento das vegetações em destruição. No final do ano de 2009 fomos surpreendidos por decreto assinado pelo Presidente Lula que, concedeu prazo de dois anos para os produtores agrícolas recuperarem áreas desmatadas e isentou os infratores de multas já aplicadas. Os combates a estes cupins humanos devem ser implacáveis, punindo-os exemplarmente, enquadrando-os sob força de lei. No início de 2010, os veículos de comunicações mostraram diariamente as consequências dos fenômenos naturais nos estado do Sul do Brasil. Áreas degradadas pelo incorreto uso do solo e que ao sofrerem as intempéries naturais, arrastaram no seu caudal, vidas humanas, destruiram cidades, plantações, criações, bens públicos e privados. As imagens dos cataclismos mostraram quão errôneo e tacanho foram os processos de ocupações daquelas terras. Ontem, os predadores avançaram pelo Centro-Oeste e Pré Amazônia deixando um rastro de destruição da vegetação e inanição nos cursos dos pequenos rios e regatos. Hoje, seus herdeiros, com a mesma mentalidade de lucrar sem olhar as conseqüências, chegaram ao Sul do Amazonas. É o alerta geral. Como esclarecer a estes destruidores da natureza humana, vegetal e mineral que, a perversão de “derrubar pau, plantar soja e boi” é insana, irracional e degradante!
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quinta-feira, julho 12, 2012

A JUSTIÇA NO PORTO DE LENHA







Por que a justiça no Amazonas não consegue viver longe das páginas policiais? Será por que age em diversas instâncias como poder protetor e corporativista? Será que não enxerga que o grande Estado do Amazonas não é mais um porto de lenha ou fronteira agrícola, ou não percebem que decisão "rápida e provisória" força-os a serem tutelados pelo CNJ. A decisão do desembargador Flávio Pascarelli TJ-AM, ao conceder ao juiz Rommel Junior Rodrigues salário integral mesmo afastado da função, fere mortalmente a família da agricultora Raimunda Pereira, mãe do jovem assassinado pelo juiz. A cidadania se enche de interrogações com essa decisão, e para dirimir as dúvidas da sociedade e correção dessa injustiça, conclama a intervenção do Conselho Nacional de Justiça e a ministra Eliana Calmon.


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terça-feira, julho 10, 2012

MANAUS E OS DJs DO BUZU






Enfim a cidadania poderá comemorar o fim do arbítrio dominante nos coletivos dessa querida cidade de Manaus com a publicação no Diário Oficial do Município, da Resolução nº 025/2012 do Conselho Municipal de Desenvolvimento e Meio Ambiente que estabelece a proibição de sons altos em locais públicos. Mas alerto que, essa lei não “pegará” nos coletivos por permitirem a audição de músicas à baixa sonoridade. O CONDEMA deve orientar ao uso de fones de ouvido. Muito embora o desrespeito ao cidadão seja endêmico em todas as capitais brasileiras, grande parte da população manauara não é diferente e, é pródiga no desrespeito ao outro em diversos níveis das relações humanas. Os DJs do BUZU precisam se conscientizar que nenhum cidadão é obrigado a ouvir o "hit parade” do passageiro ao lado. Se tivessem bom gosto musical e ouvissem mesmo acima de 20 decibéis, músicas como o Bolero de Ravel ou a 9º Sinfonia de Beethoven, mesmo assim incomodariam por que o coletivo é espaço de todos. Mas, os DJs do BUZU infelizmente têm péssimo gosto musical, se ligam nas músicas que satisfazem os anseios e gostos da cultura de massa. Ouvem das cansativas toadas de boi aos cânticos evangélicos da pastora Joana; do gospel do padre Marcelo aos cantos chorados, amores fracassados do Leonardo goiano; desfila até “rap” dos que vivem no “arame”. Ouvir todo esse pacote musical num ônibus lotado à temperatura de 39º Celsius é demais para o nosso coração leviano.

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segunda-feira, julho 09, 2012

LARGO DA MATRIZ A GÊNESE MANAUARA

 



Continua inaceitável a ocupação do Largo da Matriz por camelôs travestidos de artesões. O Sr. Manoel Ribeiro Superintendente do IMPLURB, precisa despojar-se do atraso e da visão colonialista de gestor mascate e olhar Manaus como centro da Amazônia. A Prefeitura Municipal de Manaus necessita despertar para a realidade de que nossa cidade é "hub" de grande parte da América Latina e não deve se permitir a transformar a área em frente à igreja Matriz, em shopping popular. O sítio histórico e arquitetônico que domina todo o terreno deve voltar a ser o belo e tradicional Largo da Matriz, devem reinstalar o aquário municipal, reflorestar e ajardinar as áreas em torno do sítio, dotar o local com infra-estrutura condizente com a educação, o asseio e a urbanidade do povo manauara. O Largo da Matriz por localizar-se no Porto de Manaus, é portal, átrio para receber todos os cidadãos do mundo que nos visitam em busca de conhecer nossa histórica cidade, e que durante a belle èpoque tropical foi reconhecida como a mini-Paris.
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"VADE RETRO" FEIRAS NO LARGO DA MATRIZ


Sem poder considerar como idéia de um gênio ou administrador de uma metrópole, e muito mais como ação de afogadilho de um gestor mascate, é a proposta de construção de um shopping popular no Porto, no átrio da cidade de Manaus. A proposição da Prefeitura de Manaus e do Sr. Manoel Ribeiro, Superintendente do IMPLURB, nos dá o direto de perguntar se construiria a lavanderia de sua casa na porta de entrada de sua 'datcha', possivelmente instalada em Adrianópolis ou nos condomínios na estrada da Ponta Negra? Claro que não construiria! Portanto, tornam-se inaceitáveis a montagem de feiras ou shopping popular no Largo da Matriz, edificações que com certeza se transformarão em excrescências visuais urbanas. A população manauara já se envergonha da malfadada feira Manaus Moderna, que de moderna nada tem, como péssimo e negativo modelo de gestão, mau gosto arquitetônico, ausência de segurança, falta de educação doméstica de seus locadores e total ausência de saúde pública. “Vade Retro”
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MANAUS E O CÓDIGO FLORESTAL SEM FLORESTAS








Manaus, mesmo estando localizada no centro da maior floresta tropical do mundo, sofre as mais graves consequências imposta à cidade e a sua população causadas pelo desordenado desflorestamento. Toda essa destruição é justificada em nome do progresso e da míope visão urbanística de seus gestores ao reduzirem cada vez mais a densidade de sua cobertura vegetal urbana. Infelizmente, os "MASCATES" que administram essa bela, porém ultrajada capital manauara, aventureiros sem vínculos com a gênese de nossa capital, sofrem de grave síndrome, a doença mental que lhes impulsiona a destruir toda a herança histórica e arquitetônica da cidade e construir ‘iapetecs’, feiras, shopping centers populares, com o maquiavélico intuito de instalarem milhares de migrantes camelôs eleitores. Em minha infância quando me dirigia à escola Divina Providência na Praça do Congresso, fazia o trajeto pela Av. João Coelho, indo do Reservatório da Castelhana até o bar Balalaika sob a sombra das mangueiras, e quando a época, degustando seus saborosos frutos, mas sem jamais cruzar com vendedores ambulantes e sem o horripilante simulacro de uma estação de ônibus; do bar Balalaika até a Praça do Congresso, caminhava pela Praça da Saudade até encontrar o abrigo dos ficus-beijamin que adornavam e coloria os contornos das ruas Ferreira Pena e Ramos Ferreira.
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Imagem: Av. Djalma Batista
Foto de Tiago Melo G/1

AS CARAS E BOCAS DOS PREFEITURÁVEIS

Ao ver as caras e bocas dos postulantes as prefeituras municipais das capitais e municípios brasileiros nas eleições de 2014, vêm à lembrança a história contada por Ariovaldo Vieira, antigo colaborador de Amazonino Mendes em campanhas eleitorais na capital amazonense, dizia Ariovaldo que, Amazonino Mendes ao visitar a Cidade Flutuante edificada às margens do Rio Negro, em frente à cidade de Manaus, para captar votos e submeter-se constrangidamente a sessão de fotos com crianças no colo, abraços calorosos, beijos nos rostos daquelas pessoas simples e, muito das vezes suados e malcheirosos. Ao retornar a "Kombi" que o transportava fazia uso do kit anti-pobres que o acompanhava, passava álcool sofregadamente no rosto, nas mãos e nos braços para imunizar-se, para não se contaminar com o suor da pobreza.

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