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segunda-feira, julho 09, 2012

MANAUS E O CÓDIGO FLORESTAL SEM FLORESTAS








Manaus, mesmo estando localizada no centro da maior floresta tropical do mundo, sofre as mais graves consequências imposta à cidade e a sua população causadas pelo desordenado desflorestamento. Toda essa destruição é justificada em nome do progresso e da míope visão urbanística de seus gestores ao reduzirem cada vez mais a densidade de sua cobertura vegetal urbana. Infelizmente, os "MASCATES" que administram essa bela, porém ultrajada capital manauara, aventureiros sem vínculos com a gênese de nossa capital, sofrem de grave síndrome, a doença mental que lhes impulsiona a destruir toda a herança histórica e arquitetônica da cidade e construir ‘iapetecs’, feiras, shopping centers populares, com o maquiavélico intuito de instalarem milhares de migrantes camelôs eleitores. Em minha infância quando me dirigia à escola Divina Providência na Praça do Congresso, fazia o trajeto pela Av. João Coelho, indo do Reservatório da Castelhana até o bar Balalaika sob a sombra das mangueiras, e quando a época, degustando seus saborosos frutos, mas sem jamais cruzar com vendedores ambulantes e sem o horripilante simulacro de uma estação de ônibus; do bar Balalaika até a Praça do Congresso, caminhava pela Praça da Saudade até encontrar o abrigo dos ficus-beijamin que adornavam e coloria os contornos das ruas Ferreira Pena e Ramos Ferreira.
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Imagem: Av. Djalma Batista
Foto de Tiago Melo G/1

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