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quarta-feira, julho 18, 2012

CUPINS HUMANOS

Ao voltar nossos olhares para os problemas nacionais e focarmos nas áreas desmatadas da Amazônia, deparamos com desoladores cenários de terras arrasadas, natureza viva queimada e transformada em cinzas, móveis e carvão vegetal. Nas derrubadas e queimadas das florestas são visíveis e audíveis o choro e o lamento das vegetações em destruição. No final do ano de 2009 fomos surpreendidos por decreto assinado pelo Presidente Lula que, concedeu prazo de dois anos para os produtores agrícolas recuperarem áreas desmatadas e isentou os infratores de multas já aplicadas. Os combates a estes cupins humanos devem ser implacáveis, punindo-os exemplarmente, enquadrando-os sob força de lei. No início de 2010, os veículos de comunicações mostraram diariamente as consequências dos fenômenos naturais nos estado do Sul do Brasil. Áreas degradadas pelo incorreto uso do solo e que ao sofrerem as intempéries naturais, arrastaram no seu caudal, vidas humanas, destruiram cidades, plantações, criações, bens públicos e privados. As imagens dos cataclismos mostraram quão errôneo e tacanho foram os processos de ocupações daquelas terras. Ontem, os predadores avançaram pelo Centro-Oeste e Pré Amazônia deixando um rastro de destruição da vegetação e inanição nos cursos dos pequenos rios e regatos. Hoje, seus herdeiros, com a mesma mentalidade de lucrar sem olhar as conseqüências, chegaram ao Sul do Amazonas. É o alerta geral. Como esclarecer a estes destruidores da natureza humana, vegetal e mineral que, a perversão de “derrubar pau, plantar soja e boi” é insana, irracional e degradante!
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